segunda-feira, março 30, 2009


COMEÇOU O FESTIVAL "É TUDO VERDADE".



Doze documentários brasileiros inéditos, entre longas, médias e curtas-metragens, e títulos internacionais premiados nos principais eventos do mundo, como o IDFA de Amsterdã e o Sundance, são os destaques da nova safra não-ficcional selecionada para a 14a edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, que acontece entre 25 de março e 05 de abril próximo em São Paulo e no Rio de Janeiro, com itinerância a seguir em Brasília (13 a 26 de abril). A programação completa pode ser vista no endereço www.etudoverdade.com.br

Competição

Sete documentários nacionais inéditos foram selecionados para a competição de médias/longas-metragens, concorrendo ao Prêmio CPFL/É Tudo Verdade de R$ 100.000,00 atribuído pelo terceiro ano consecutivo, e a um troféu criado por Carlito Carvalhosa.

Os títulos em disputa são:

“A Chave da Casa”, de Paschoal Samora e Stela Grisotti (SP, 68 min) – Dois momentos na vida de exilados palestinos de origem iraquiana: o cotidiano num campo de refugiados entre Jordânia e Iraque e os desafios da adaptação em suas novas vidas no Brasil.

“Cidadão Boilesen”, de Chaim Litewski (RJ, 92 min) – Um exame do financiamento da repressão violenta à luta armada no Brasil por grandes empresários, a partir da trajetória do dinamarquês Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra executado pela guerrilha urbana por suas ligações com a Oban.

“Cildo”, de Gustavo Rosa de Moura (RJ, 84 min) – A vida, a obra e as idéias de Cildo Meirelles, um dos principais artistas plásticos brasileiros, vencedor do Prémio Velásquez em 2008.

“Corumbiara”, de Vincent Carelli (PE, 117 min) – Em 1985, a gleba Corumbiara, no sul de Rondônia, foi cenário de um massacre de índios isolados. Desde então o documentarista Carelli luta com sua câmera contra o esquecimento. É hora de balanço.

“Garapa”, de José Padilha (RJ, 110 min) – Segundo a ONU, a fome afeta hoje 920 milhões de pessoas – dos quais 11 milhões de brasileiros. Apesar de programas assistenciais do governo, diversas famílias vivem ainda o pesadelo diário da falta de proteínas. Eis o cotidiano de três delas, no Ceará de hoje.

“Moscou”, de Eduardo Coutinho (RJ, 80 min) – Os ensaios do Grupo Galpão, de Belo Horizonte, da peça “Três Irmãs” de Tchecov, sob a direção de Enrique Diaz. Os bastidores de um espetáculo que não chegará ao palco, numa experiência catalisada pelo e para o filme.

“Sobreviventes”, de Miriam Chnaidermann e Reinaldo Pinheiro (SP, 52 min) – Diversos personagens de diferentes sexos, profissões e origens sociais relatam em primeira pessoa sua viagem particular a uma situação limite.


Para programação, clique aqui



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